11 de maio de 2010

O patinho feio que se transforma em cisne

Nesse post vamos ver a minha caliandra vermelha. Caliandra, ou esponjinha é uma planta super recomendada para iniciantes como eu, pois tem um excelente crescimento é super resistente e exige poucos cuidados, exceto sol e rega, uma premissa quando desejamos nos enveredar pelo mundo bonsai. Ela ainda nos presenteia com flores quase o ano todo.
Essa minha caliandra tem uma história semelhante a do patinho feio. Eu a adquiri no horto do seu Namizo, e tanto ele, quanto sua esposa, não deram muita importância para a muda, e não acretitaram que aquele “toco” fosse um dia ser um bonsai. No Horto Florestal Conquista há bonsai centenários que passaram de geração em geração, e uma mudinha de um centímetro de espessura não faz muito a cabeça de ninguém. Contudo nós que começamos na arte queremos transformar tudo em bonsai, pelo prazer de dizer: _” Eu a conduzi, a desenvolvi.”
E nesse embalo, peguei o patinho feio por apenas R$ 2,00, comprei um vaso de R$ 8,00, fiz um substrato bem forte e eis que um ano depois ela dobrou de tamanho. A brotação dela é tão intensa que começa da base do tronco até o ápice. Está repleta de brotação lateral, e para minha sorte todas intercaladas já de acordo com a estética bonsai.
Quando a comprei, acreditei no que ela poderia se transformar, e hoje vejo que essa possibilidade já começa a se esboçar. Por ser ainda muito nova ela não apresenta conicidade, isso vou ter que trabalhar ao longo do tempo, mas mesmo assim estou super feliz com ela e como esta se mostra forte e vigorosa.
Pretendo mexer nela assim que as flores sumirem, pois só nessa manhã, abriram quatro flores, e ainda tem mais um monte por vir.
Essa planta nos trouxe uma reflexão bem oportuna, nada está 100% perdido, ou sem chance de se realizar. Tudo pode acontecer, basta acreditar!! Também existe beleza na simplicidade!!
O universo bonsai é sábio e uma bela terapia!!
Seguem as fotos:


Em primeiro plano a flor prestes a abrir seguida de suas delicadas folhas
A mesma flor em uma vista mais abrangente
Uma de suas flores abertas em um vermelho vivo como que surgida de uma explosão

Ramo com quatro flores como se fossem pompons, daí comumente chamada de esponjinha


Em outro ângulo, o toque dessas flores é tão suave que o algodão e a seda perto delas se trona áspero



Vista frontal da planta. Ainda há muito o que se trabalhar, uma boa poda as aguarda




















































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